Borra de café gerada na BRK em Cachoeiro vira adubo orgânico no gongolário da empresa

Borra de café gerada na BRK em Cachoeiro vira adubo orgânico no gongolário da empresa

Notícias Jan 18, 2024

18 de janeiro de 2024

A BRK em Cachoeiro encontrou uma utilidade para a borra de café gerada na concessionária diariamente. O resíduo é direcionado para o gongolário da empresa, onde é submetido a um processo natural de decomposição para virar adubo orgânico. A iniciativa teve início em julho do ano passado e, desde então, já foram enviados aproximadamente 115 quilos de borra para o local. Por mês, são destinados cerca de 21 quilos.  
O gongolário, que funciona na sede da companhia, na Ilha da Luz, foi criado inicialmente para dar uma destinação às folhas das árvores e outros resíduos retirados durante o serviço de varrição, poda e capina da empresa, transformando-os em adubo. A inclusão da borra de café, segundo Paulo Breda, coordenador de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (QSSMA) da BRK, foi feita após a descoberta da existência de diversos nutrientes nesse resíduo.  

“A borra daquele café que fazemos diariamente contém potássio, cálcio, fósforo e nitrogênio. São nutrientes parceiros das plantas, podendo ser utilizados nos jardins dos imóveis ou diretamente nos vasos de plantas. É uma alternativa simples e prática, usando um resíduo presente na nossa rotina diária, e ao memo tempo uma ação sustentável e de proteção ao meio ambiente, já que a borra deixa de ser lançada na pia da cozinha e ou no lixo para virar adubo orgânico”, explica Paulo Breda. 

Ele explica que o recolhimento do resíduo é feito diariamente pelos profissionais responsáveis pela limpeza das salas, banheiros e cozinhas da BRK. Já a manutenção do gongolário é realizada pelos funcionários da empresa contratada para fazer a limpeza e a manutenção das áreas verdes da concessionária. 

Sobre o gongolário  
O gongolário da BRK existe desde 2009 e fica em uma área aberta e arborizada de aproximadamente 16 metros quadrados. No local, é realizada a técnica de gongocompostagem, que tem como principal agente o gongolo, conhecido popularmente como piolho-de-cobra. Os gongolos usam os resíduos como as folhas e a própria borra de café como alimento, transformando-os em adubo orgânico. 

O húmus do gongolo não precisa ser misturado a outros materiais, e já pode ser aplicado diretamente nas mudas e hortas. “Com esse trabalho, reduzimos em cerca de 70% o volume de resíduos gerados e enviados ao aterro sanitário, utilizando o adubo orgânico para a fertilização das áreas verdes da empresa e doando também para os funcionários que tiverem interesse em levar o material para as suas casas”, detalha Paulo Breda.