14 de Junho de 2018
Limeira, Santa Gertrudes, Mauá, Rio Claro e Cachoeiro de Itapemirim estão bem colocadas no ranking da Abes, que reuniu dados de quase 2 mil municípios do País
Limeira (SP), Santa Gertrudes (SP), Mauá (SP), Rio Claro (SP) e Cachoeiro de Itapemirim (ES) aparecem com destaque no Ranking ABES da Universalização do Saneamento 2018, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), que foi divulgado ontem (13/06). Essas cidades são atendidas pela BRK Ambiental, a maior empresa privada de Saneamento Básico do País, e que investirá R$ 7 bilhões no setor ao longo dos próximos cinco anos.
O levantamento da ABES cruzou os dados de acesso dos brasileiros aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, além da porcentagem de coleta e destinação de resíduos sólidos em quase 2 mil municípios – e as 27 capitais. Eles foram divididos em municípios de grande porte (acima de 100 mil habitantes) e de pequeno e médio porte (abaixo de 100 mil habitantes). O ranking abrange 100% das cidades que forneceram dados ao Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), um indicador utilizado pelo Ministério das Cidades.
Dos municípios operados pela BRK Ambiental, Limeira e Santa Gertrudes, com 100% e 99,7% de esgoto tratado, respectivamente, foram os que mais se destacaram. Ambas foram incluídas no grupo de municípios de maior pontuação no ranking geral, com serviços classificados como “Rumo à Universalização”. Em seguida, o ranking mostra Rio Claro, Mauá e Cachoeiro de Itapemirim, no segmento “Compromissos com a Universalização”. Como os dados referem-se a 2016, último levantamento feito pelo SNIS, os municípios, ao longo desses dois anos, promoveram melhorias nos seus respectivos sistemas, aumentando o atendimento à população.
O ranking também dividiu as cidades por pontuação em cada um dos itens analisados. Rio Claro atingiu a máxima pontuação no que diz respeito a coleta do esgoto (está entre os trinta municípios melhores avaliados neste serviço), enquanto Limeira aparece em destaque no segmento tratamento de esgoto.
Outras cidades atendidas ou que contam com a participação da BRK Ambiental foram mencionadas no terceiro grupo, de “Empenho à Universalização”. São elas as cidades tocantinenses de Aguiarnópolis, Augustinópolis, Araguaína, Carrasco Bonito, Colinas do Tocantins, Guaraí, Palmas e Paraíso do Tocantins; as goianas Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Jataí; Blumenau, em Santa Catarina; Paço do Lumiar, no Maranhão; além de Recife (PE), onde a BRK Ambiental opera os serviços de esgoto, em parceria com a Compesa, e Rio de Janeiro (RJ), onde a empresa é responsável pelos serviços em 21 bairros da Zona Oeste da cidade.
O ranking da ABES também usa dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, para fazer uma correlação entre a pontuação alcançada pelos municípios e a taxa de internações relacionadas a doenças provocadas pela falta de saneamento, a DRSAI (diarreias, febres entéricas, hepatite A, entre outras).
De acordo com o levantamento, as cidades mais bem colocadas no ranking tendem a apresentar menor número de internações por essas doenças. Em Rio Claro, a taxa registrada foi de 5,46 internações para cada 100 mil habitantes, seguida por Santa Gertrudes (7,94), Mauá (18,35), Salvador (19,50) e Limeira (22,77). Para se ter uma ideia, essa taxa chega a 3.164 internações a cada 100 mil habitantes no grupo de cidades que ainda dão seus primeiros passos para a universalização do sistema.