Comemorado em 22 de março, o Dia Mundial da Água em 2025 chama a atenção para a disponibilidade da água em todo o mundo, cenário em que se tornam fundamentais projetos de gestão de água e efluentes, em especial aqueles que ampliam a disponibilidade hídrica, em quantidade e qualidade, principalmente a comunidades em situação de vulnerabilidade. Um exemplo positivo é a iniciativa Fonte de Futuro, promovida pelo Instituto BRK, organização sem fins lucrativos criada pela BRK, em parceria com a Zurich Seguros, que leva água potável para escolas públicas de áreas rurais, indígenas e regiões periféricas de cidades do Brasil. 

O Fonte de Futuro iniciou em 2024 e já atende 11 escolas públicas dos municípios de Formoso do Araguaia, Campos Lindos, Miracema do Tocantins, Colmeia, Guaraí, Colinas e Rio Sono, no Tocantins; e 6 instituições em Macaé, no Rio de Janeiro, beneficiando cerca de 5 mil estudantes com água de qualidade graças à iniciativa. No total, são 22 mil pessoas beneficiadas direta e indiretamente, entre alunos, funcionários das escolas e familiares dos estudantes.

“Nesta primeira fase, o projeto ampliou o acesso de crianças, jovens e comunidades à água tratada, contribuindo para transformar o futuro e melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas que vivem sem esse recurso diretamente na torneira. Em 2025, o projeto é um das nossas prioridades e vamos levá-lo para mais escolas, pois sabemos como isso impacta a saúde das comunidades e, especialmente, o desempenho dos estudantes, como comprovado em inúmeras pesquisas. O acesso ao saneamento é urgente e determinante para o desenvolvimento socioeconômico do país”, afirma o CEO da BRK, Alexandre Honore Marie Thiollier Neto. 

No Brasil, cerca de 38 mil escolas não possuem acesso a uma fonte segura de abastecimento de água. O resultado é que 5,2 milhões de crianças e adolescentes convivem, diariamente, com o risco de adoecer devido ao consumo de água sem tratamento. As consequências para o futuro desses estudantes são significativas. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada de 2019 (IBGE, 2020), crianças e jovens que moram em áreas sem acesso à rede de distribuição de água têm, em média, um atraso escolar 3,1% maior em comparação com quem conta com esse serviço. 

Qualidade da água

No Brasil, cerca de 33 milhões de pessoas vivem sem acesso à água potável, segundo dados do Instituto Trata Brasil. Esse número é equivalente à população da região Sul do Brasil. O Novo Marco Legal do Saneamento Básico estabelece que todas as localidades brasileiras deverão atender 99% da população com acesso à água potável até 2033. 

Para auxiliar no gerenciamento de riscos à saúde associados à qualidade da água para consumo humano, o principal instrumento em vigência no Brasil é o SISAGUA (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano) que disponibiliza um repositório de informações técnicas aberto à consulta pública. Além disso, as empresas públicas e privadas que fornecem serviços de água publicam todos os anos seus Relatórios de Qualidade da Água, em atendimento ao Decreto Federal 5.440, de 4 de maio de 2005, e ao anexo XX da Portaria da Consolidação nº 05/2017, alterado pelas portarias GM/MS nº 888 e nº 2.472, que estabelecem definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água.

Na BRK, os relatórios anuais estão disponíveis em www.brkambiental.com.br/relatorio. O informativo digital pode ser consultado pela população, a qualquer momento. 
Em 2024, a companhia realizou cerca de 4,5 milhões de análises laboratoriais para atestar a qualidade do recurso hídrico e a potabilidade da água distribuída às cidades em que é responsável pelo serviço de abastecimento. 

A concessionária controla os parâmetros físico-químicos - como cor, cloro, flúor, turbidez, pH, e microbiológicos da água, e monitora em tempo real e por meio de análises laboratoriais todo o processo de tratamento, desde a água bruta na captação às demais etapas do tratamento, reservação e distribuição, assegurando a qualidade e potabilidade da água.