No Dia Mundial do Banheiro, BRK destaca avanços no saneamento em Limeira

No Dia Mundial do Banheiro, BRK destaca avanços no saneamento em Limeira

Notícias Nov 19, 2021

19 de Novembro de 2021

Instituto Trata Brasil divulga dados que demonstram a importância do acesso ao sistema de esgotamento sanitário e abastecimento de água

Nesta sexta-feira, dia 19 de novembro, é celebrado o Dia Mundial do Banheiro – data criada pela World Toilet Organization em 2001 com o objetivo de dar visibilidade às condições do esgotamento sanitário e promover a discussão sobre o tema, além de estimular que as entidades civis e governamentais pensem em ações para garantir o acesso universal a esse serviço a todos os brasileiros. 

A data é importante porque traz a reflexão sobre como a falta de saneamento básico pode interferir na saúde, na educação e no desenvolvimento econômico das regiões que não contam com esse serviço universalizado ou em processo de universalização. 

Segundo o Instituto Trata Brasil, dados do IBGE em 2019 demonstram que, no país, são 1,6 milhão de residências sem acesso ao banheiro, ou seja, estima-se que mais de 5 milhões de pessoas sejam impactadas pelo problema. Além disso, cerca de 35 milhões de pessoas não tem acesso à água potável e quase 100 milhões sem coleta dos esgotos. Somente 49% dos esgotos gerados no país são tratados, o que equivale a jogar todos os dias na natureza uma média de 5,3 mil piscinas olímpicas de esgotos sem tratamento.

Em Limeira, o cenário é bem diferente do encontrado nacionalmente. A cidade conta com os serviços de esgoto universalizados desde 2010, isso significa que todo o esgoto gerado no município já é coletado, tratado e devolvido limpo à natureza. 

Neste ano, de janeiro a outubro, mais de  15  bilhões de litros de esgoto foram coletados e tratados no município.

“Ao considerar a qualidade de todo o esgoto coletado e tratado nas três estações em operação em Limeira - ETE Tatu, ETE Água da Serra e ETE Lopes - a atual eficiência média (96,4% 97,4%) se encontra superior ao estabelecido pela legislação, o que significa uma melhora na qualidade da água dos rios e córregos da cidade”, explica Rogério Lima, gerente de operações da BRK em Limeira. 


O mesmo ocorre com o serviço de abastecimento de água que abrange toda a área urbana do município. Além disso, neste ano, a cidade ficou em primeiro lugar no Ranking do Saneamento de 2021, divulgado pelo Instituto Trata Brasil. A cidade foi a melhor classificada no comparativo sobre o índice de perdas volumétricas, que avalia a quantidade de litros de água perdida diariamente por ligação.

O indicador, analisado pela primeira vez no estudo, revelou que Limeira possui o menor índice de perdas de água no comparativo com as cem maiores cidades do país, com 77,97 litros/dia por ligação. A média observada no estudo é de 454,75 litros/dia por ligação e o patamar considerado ótimo é de 250 litros/dia. Na análise de outros indicadores de eficiência, também relativos às perdas de água, o município se mantém em destaque sempre com os menores níveis de perdas em faturamento e distribuição.
Limeira em 1995, antes da concessão dos serviços à iniciativa privada, tinha um índice de perdas no sistema de distribuição de água superior a 45%. O último fechamento anual do indicador (em 2020), traz o índice de 18,4%.
Essas conquistas são frutos dos investimentos realizados pela concessionária BRK, responsável pelos serviços de água e esgoto da cidade. O saneamento de Limeira recebeu desde 1995 mais de R$ 613 milhões em investimentos com ampliações dos sistemas públicos de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto, visando atender ao crescimento contínuo da cidade.

“O saneamento básico promove a preservação do meio ambiente, a melhora na saúde e na educação da população. Por isso, é importante que os investimentos sejam feitos para garantir a qualidade desses serviços”, complementa o gerente. 

Impactos do saneamento na sociedade
O Instituto Trata Brasil traz em seu estudo que a falta de acesso ao saneamento básico no Brasil implica em diversos fatores socioeconômicos, como pobreza menstrual, interferência na educação, uma vez que há escolas que não têm banheiros e não oferecem condições básicas aos alunos, e o aumento de internações por doenças diarreicas, dengue, leptospirose, esquistossomose, entre outras. Os dados completos podem ser acessados no link: https://www.tratabrasil.org.br/pt/release-do-dia-mundial-do-banheiro-2021.