31 de Janeiro de 2022
No Dia do Engenheiro Ambiental (31), saiba mais sobre a atuação deste profissional
Em um país que ainda registra mais de 35 milhões de brasileiros sem acesso à água potável e mais de 100 milhões que não contam com esgoto tratado, o trabalho do Engenheiro Ambiental torna-se ainda mais desafiador no setor do saneamento. No Dia do Engenheiro Ambiental, celebrado nesta segunda-feira (31), a BRK destaca que a atuação desse profissional é essencial para o setor, assim como para a mitigação de impactos ambientais e conservação dos recursos naturais.
Formado em Engenharia Ambiental há 10 anos e com experiência em outras unidades da BRK, Felipe Mangili, gerente de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente da BRK Alagoas, conta que o foco do trabalho deste profissional no saneamento está na preservação do Meio Ambiente.
Segundo ele, na área de saneamento, o profissional pode atuar em áreas associadas à gestão dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, gestão de projetos, licenciamento junto a órgãos ambientais, entre outros.
“No país, são milhões de brasileiros e brasileiras sem saneamento básico, essencial para qualidade de vida de qualquer um. Nessa fase de início de operação em Alagoas, que faz parte de um contexto maior de novo marco legal do saneamento, os engenheiros e engenheiras ambientais tem o papel e o desafio de promover a transformação pelo saneamento buscando as melhores práticas ambientais, tecnologias mais limpas, com menor impacto possível à flora e à fauna, e em conformidade à legislação vigente”, destacou Mangili.
Na Região Metropolitana de Maceió, em 2020 apenas 27% da população tinha acesso a sistema de esgotamento sanitário. Uma das metas da concessão é que em oito anos de atuação, este dado suba para 90%.
Quando não há saneamento, geralmente, o esgoto é lançado diretamente em um curso d’água. Ao deixar de lançar esgoto in natura na natureza, com o avanço dos indicadores de esgoto coletado e tratado, é possível perceber uma transformação na qualidade de vida e bem-estar da população, além de uma melhora significativa nos mananciais, córregos e nos rios que cortam a cidade.
Texto: Isis Correia