Em 2023, 1,2 bilhão de litros de esgoto sem tratamento deixaram de ser despejados no Ribeirão Claro, em Santa Gertrudes. Isso só foi possível devido à universalização do tratamento de esgoto sanitário do município, que ocorreu em 2013 e, desde então, impede que efluentes sem o devido tratamento sejam descartados nos rios e córregos da cidade. Esse trabalho é realizado pela BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto na cidade.
Santa Gertrudes já tem 100% do esgoto coletado e tratado. Em 2023 foi possível evitar que um volume equiparável a aproximadamente 494 piscinas olímpicas de esgoto fosse despejado no Ribeirão Claro, revitalizando as Bacias Hidrográficas do Rio Corumbataí e do Rio Piracicaba.
O resultado obtido na cidade é bem diferente da realidade do país. É o que mostra o “Esgotômetro”, do Instituto Trata Brasil, que desde o dia 1º de janeiro de 2024 acompanha a quantidade de esgoto sem tratamento despejado na natureza. Até hoje, mais de 14 mil piscinas olímpicas de esgoto foram despejadas na natureza.
Segundo o Ranking do Saneamento 2023, elaborado pelo Instituto Trata Brasil com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano de 2021, 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto. Além disso, somente 50% do volume de efluentes gerados recebe tratamento.
O “Esgotômetro”, que tem como base os dados do IBGE de 2021, mostra ainda que mais de 5,5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza diariamente em todo o país.
“O tratamento de esgoto universalizado é um privilégio do município e fruto dos investimentos realizados pela concessionária. Essa é uma conquista muito importante e que impacta diretamente no cotidiano da população, uma vez que os sistemas de coleta e tratamento de esgoto são fundamentais para prevenir a contaminação e transmissão de doenças”, explica Rodrigo Zangirolami, gerente de operações da BRK em Santa Gertrudes.